Identificação Básica

Norma Jurídica

Lei

3807

2009

9 de Outubro de 2009

DISPÕE SOBRE A REFORMULAÇÃO DO PROGRAMADE RENDA FAMILIAR MÍNIMA DO MUNICÍPIO E DÁNOVOS OBJETIVOS E NOMENCLATURA.


 

LEI N.o 3.807/2009 De 09 de outubro de 2009.

    DISPÕE SOBRE A REFORMULAÇÃO DO PROGRAMA DE RENDA FAMILIAR MÍNIMA DO MUNICÍPIO E DÁ NOVOS OBJETIVOS E NOMENCLATURA

       

      o PREFEITO CONSTITUCIONAL DE PATOS, ESTADO DA PARAÍBA.

      Faço saber que o Poder Legislativo DECRETA e eu sanciono a seguinte lei;

        Art. 1º.     Fica instituído o Programa de Renda e Habitação Familiar Mínima, que objetiva beneficiar famílias carentes, em estado de pobreza ou de miséria ou pobreza absoluta com a complementação de renda ou a concessão de unidades habitacionais.
          Parágrafo único     São critérios mínimos para a concessão dos beneficios além da configuração da situação de carência nos termos do caput a ocorrência de:
            I  –  As famílias terão que ser residente e domiciliadas no Município, a mais de dois anos;
              II  –  As famílias terão que ter renda bruta familiar mensal igual ou inferior a um salário mínimo vigente no país;
                III  –  As famílias beneficiárias, prioritariamente, serão aquelas com filhos menores, na faixa de O a 14 anos de idade, e com número maior e infantes.
                  Art. 2º.   Para fins desta lei, considera-se como família o núcleo de pessoas, formado por no mínimo, um dos pais ou responsável legal, e pelos filhos e/ou dependentes em idade de O (zero) a 14 (quatorze) anos, que estejam sobre sua tutela ou guarda.
                    Art. 3º.   O Programa de Renda e Habitação Mínima do município de Patos, consiste numa complementação a renda familiar ou na melhoria ou construção e doação de moradias para possibilitar:
                      I  –  Acesso a escola, qualificação profissional e a saúde;
                        II  –  Às crianças, o acesso a creche; a escola; as condições básicas de saúde e ao esporte/lazer;
                          III  –  Aos jovens o acesso a uma qualificação profissional; a educação profissionalizante; a saúde; e ao esporte/lazer.
                            Art. 4º.   Os recursos a serem utilizados no programa serão oriundos do fundo municipal de origem privada através de contribuições de pessoas fisicas e jurídicas.
                              § 1º   A complementação a renda e habitação poderá ser ainda de:
                                a)   Rendas provenientes de valores arrecadados em campanhas, eventos e modalidades outras.
                                  b)   Doações, auxílios e subvenções que lhe forem destinadas pela União, Estado e Câmara de Vereadores;
                                    c)   Contribuições de Entidades Públicas e ou privadas naCIOnaiS e internacionais;
                                      d)   Renda de qualquer natureza de seus próprios serviços;
                                        § 2º   Os recursos atualmente depositados no fundo municipal do Programa de Renda Familiar mínima instituído pela lei municipal 3.409/2005, poderão ser utilizados na construção de casas habitacionais, bem como em pagamento de contrapartida de convênios com a União, Estado ou Cooperativas Habitacionais que visem a construção de casas populares a serem doadas para a população carente nos termos do Programa Renda Mínima.
                                          Art. 5º.   A complementação de renda família será de até R$ 30,00 (trinta reais) em produtos de uma cesta básica, combinados em quantidade e valor nutricional, para uma família de composição familiar média deste Município.
                                            Art. 6º.   O Programa de Renda e Habitação Familiar Mínima do município de Patos será coordenado pela coordenadoria do Programa Renda Familiar Mínima do município de Patos, órgão vinculado ao gabinete do prefeito.
                                              § 1º   A estrutura da coordenadoria do programa será a constante no projeto de lei da estrutura administrativa do município.
                                                § 2º   As ações, projetos e atividades do PRHFM deverão ser integradas as atividades da Secretaria de Ação Social
                                                  § 3º   Nas informações dos cadastros sociais deverão ser, no mínimo contempladas:
                                                    I  –  Composição familiar;
                                                      II  –  Condições de trabalho e renda;
                                                        III  –  Faixas etárias dos componentes familiares;
                                                          IV  –  - Condições de saúde;
                                                            V  –  Níveis de educação;
                                                              VI  –  Anos de residência no município;
                                                                VII  –  Não possuir imóvel próprio (aplicável apenas para fins da doação de imóvel pelo programa).
                                                                  Art. 7º.   O Programa de Renda e Habitação Familiar Mínima terá duração de 12 (doze) meses para cada família beneficiada, podendo ser renovado enquanto durar a situação de carência
                                                                    Art. 8º.   Quando a doação for de imóvel o beneficiário deverá atender além dos requisitos impostos pelo programa, os requisitos impostos pela União ou Estado para a doação de imóveis em seus convênios firmados com o município.
                                                                      Parágrafo único   O imóvel doado nos termos do programa será de uso indeterminado, não podendo ser transferido a terceiros salvo aos herdeiros, devendo o título do imóvel ser grafado em nome do beneficiário do sexo feminino da família.
                                                                        Art. 9º.   Para a expansão do Programa Renda e Habitação Familiar Mínima o poder executivo destinará o montante mensal de 1% (um por cento) das transferências mensais do FPM e do ICMS. E fica mantida a contribuição facultativa 1,0% (um por cento) sobre todo e qualquer pagamento efetuada pela Prefeitura Municipal de Patos a fornecedores, prestadores de serviços, obras contratadas, e pagamentos outros, inclusive sobre as remunerações salários dos servidores, contratados e cargos de provimento em comissão.
                                                                          Art. 10.   Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação revogando-se as disposições em contrário, especificamente os termos da lei 3.409/2005, 3.495/2006 e 3.5550/2007.

                                                                            Gabinete do Prefeito Constitucional do município de Patos, Estado da Paraíba, em 09 de outubro de 2009.

                                                                            Dr. Nabor Wanderley daobrega Filho

                                                                            PREFEITO CONSTITUCIONAL

                                                                             

                                                                             

                                                                             

                                                                            Autor: Poder Executivo Municipal